O JPMorgan Chase anunciou na quarta-feira um lucro anual recorde, impulsionado pelo forte desempenho de seus negociadores e traders, que se beneficiaram da recuperação dos mercados no quarto trimestre.
O banco também projetou uma receita líquida de juros para 2025, ou seja, a diferença entre o que ganha com empréstimos e o que paga em depósitos, superior às expectativas dos analistas. No entanto, emitiu alertas repetidos de que pode não ser capaz de sustentar esse nível de crescimento.
Os fortes resultados do JPMorgan são um bom presságio para o setor bancário, que está vendo uma retomada nas atividades de negociação e captação de recursos, já que o Federal Reserve dos EUA corta as taxas de juros para impulsionar a economia.
O lucro nos três meses encerrados em 31 de dezembro alcançou 14 bilhões de dólares, ou 4,81 dólares por ação, ante 9,3 bilhões, ou 3,04 dólares por papel, um ano antes. Em 2024, o lucro somou 58,5 bilhões de dólares, de 49,6 bilhões em 2023.
“A economia dos EUA tem sido resiliente”, disse o presidente-executivo do JPMorgan, Jamie Dimon, citando o baixo desemprego e os gastos saudáveis do consumidor. “As empresas estão mais otimistas sobre a economia e são encorajadas pelas expectativas de uma agenda mais pró-crescimento e melhor colaboração entre governo e empresas”, finalizou Dimon.