O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, declarou nesta quarta-feira (3) que a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) “nunca vai acabar”. Para o ano de 2024, a meta estabelecida pelo ministro é a redução do tempo de espera para 30 dias.
A declaração sugere que, mesmo com esforços para melhorar a eficiência e reduzir os prazos de atendimento, pode ser difícil eliminar completamente a fila de espera no INSS. O INSS, responsável por conceder benefícios previdenciários, tem enfrentado desafios relacionados à demora no processamento de pedidos, o que tem gerado críticas e preocupações por parte da população.
Quando assumiu o Ministério da Previdência Social, no começo de 2023, Lupi havia prometido zerar a fila até o final de 2023, o que não ocorreu.
“Vencendo a etapa da fila quilométrica… e nunca vai acabar a fila. E prestem atenção: quem diz que vai acabar a fila é mentiroso. Todo mês entram 900 mil pedidos, 1 milhão de pedidos novos, então todo mês terão pelo menos 900 mil [a] 1 milhão de pessoas pedindo e ninguém resolve assim, tem que conferir documento, tem que ser justo”, afirmou o Ministro.
De acordo com Lupi, o tempo de espera médio estava em torno de 80 a 100 dias no início do ano. Ao final de 2023, caiu para 49 dias, afirma. “A fila também caiu, vamos ter os dados finais de dezembro, e caiu bem.”
Em abril de 2023, Lupi afirmou que não havia recursos suficientes para zerar a fila. O governo então editou uma medida provisória criando o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS). A MP virou lei em novembro, depois de aprovação pelo Congresso.