A MBRF (MBRF3), uma das maiores empresas globais de alimentos, líder mundial na produção de hambúrgueres e maior empresa de frango Halal do mundo, divulga hoje os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2025. A empresa registrou receita líquida de R$ 41,8 bilhões, o maior EBITDA consolidado do ano, de R$ 3,5 bilhões, crescimento de 15,3% em relação do trimestre passado e lucro líquido de R$ 94 milhões, evidenciando a consistência de sua estratégia de crescimento sustentável e geração de valor.
Neste primeiro balanço após a criação da MBRF, a companhia atingiu o maior volume histórico, fortemente impulsionado pela excelência operacional e execução comercial. A geração de caixa operacional somou R$ 3,3 bilhões, aumento de 9% comparado ao trimestre anterior, reforçando a capacidade da companhia de manter sua solidez financeira e continuidade dos investimentos. O desempenho financeiro decorre principalmente da diversificação geográfica e do aumento das margens em seu portfólio de produtos processados e com marcas fortes.
“Os resultados deste trimestre evidenciam a sólida trajetória da MBRF. Este foi um período marcado por avanços em desempenho, expansão da operação global e crescimento em todas as frentes do negócio. O resultado reflete o comprometimento das nossas equipes e a clareza da direção estratégica que adotamos desde 2022, com o objetivo de tornar a MBRF uma empresa multiproteína verdadeiramente integrada, cada vez mais eficiente, inovadora e com marcas fortes ao redor do mundo.”, afirma Marcos Molina, Chairman da MBRF.
“Os resultados trimestrais reforçam o potencial da MBRF. Estamos avançando com uma estratégia cada vez mais eficiente e simplificada, com foco na construção de uma companhia integrada, resiliente e cada vez mais rentável. Seguiremos comprometidos na evolução contínua e resultados consistente para nossos acionistas.”, Miguel Gularte, CEO da MBRF.
A operação de bovinos na América do Norte, por meio da National Beef, manteve desempenho sólido, com gestão eficiente do ciclo pecuário e estabilidade das margens, mesmo em um ambiente de menor oferta de gado. A queda do abate foi parcialmente compensada pelo aumento do peso médio da carcaça. A receita líquida foi de US$ 3,6 bilhões, crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período de 2024.
Já na operação de bovinos na América do Sul, o trimestre foi marcado pelo aumento da capacidade de abate e desossa, além do crescimento de volume, resultado dos investimentos na otimização dos complexos industriais. A receita líquida foi de R$ 5,7 bilhões, crescimento de 18,1% em relação ao 3T24, com acréscimo de 17,6% no volume de vendas.
A operação da BRF registrou patamar histórico de volume de vendas, com crescimento de 5% a/a e aumento de 5,4% na receita líquida, totalizando R$ 16,3 bilhões. No mercado interno, houve avanço no volume de produtos processados, impulsionado pela ampliação dos canais de distribuição, que passaram a atender 340 mil pontos de venda. No mercado externo, a estratégia de diversificação geográfica possibilitou a conquista de 16 novas habilitações para exportação no período, totalizando 214 desde 2022. A maior capilaridade e o aumento no volume das operações contribuíram para mitigar os impactos das restrições à exportação de carne de frango.
O retorno das exportações para China, anunciado em 07/11, representa um importante potencial de geração de valor e aumento de lucratividade para a MBRF. Nos últimos 12 meses anteriores à suspensão do Brasil, a Companhia manteve uma participação relevante na exportação para esse mercado. “A reabertura também traz um fator estratégico para a MBRF, a única empresa brasileira a manter uma fábrica de processados na China, localizada em Henan, que já pode voltar a receber matéria-prima brasileira, tornando-se ainda mais competitiva”, destaca Miguel Gularte.
Em mais um passo relevante no Oriente Médio, a MBRF anunciou a expansão da joint venture com a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), para a criação da Sadia Halal. Considerada a maior empresa de frango halal do mundo, a nova companhia irá incorporar ativos avaliados em US$ 2,07 bilhões, com múltiplo de 9x EBITDA.
“Reforçamos nossa parceria e atuação estratégica no Oriente Médio e preparamos a JV para atender à crescente demanda de frango e bovinos halal, contribuindo também para a segurança alimentar na região e também em outros mercados. Esta transação representa um passo importante na nossa trajetória, marcando o início do processo para um IPO na Bolsa de Riade — uma oportunidade relevante para destravar valor em uma das mais importantes bolsas do mundo”, diz Molina.
A Companhia também está investindo na expansão de sua capacidade instalada na região com o incremento de uma nova linha nova de empanados, além da ampliação da linha atual de marinados em sua fábrica de processados localizada em Kezad, nos Emirados Árabes. A ampliação, que elevará a capacidade instala de 75 mil ton/ano para 90 mil ton/ano, tem como objetivo atender à crescente demanda do mercado local por produtos práticos e convenientes. A iniciativa se somará à nova planta de processados que está em construção na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita. Com investimento de US$ 160 milhões, a nova planta aumentará a produção local de cerca de 17 mil para até 57 mil toneladas anuais, reforçando a presença da empresa na região e atendendo tanto ao mercado saudita quanto à demanda internacional.
O programa de eficiência da BRF segue gerando resultados relevantes. Por meio de iniciativas de melhoria contínua em processos industriais e gestão de custos, a companhia capturou R$ 355 milhões no período. A mesma metodologia utilizada para trazer eficiência nas cadeias de frango e suínos está sendo desdobrada para toda a organização, dando origem ao programa MBRF+.
A companhia já deu início ao processo de captura de sinergias decorrentes da fusão. Do total de R$ 1 bilhão mapeado, cerca de 60% já devem ser entregues no primeiro ano pós consolidação. Estão previstos ganhos de R$ 231 milhões decorrentes de otimização das estruturas corporativas, R$ 470 milhões em supply, R$ 230 milhões Comerciais e Logística e R$ 73 milhões em outras iniciativas.









