Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para este ano pela terceira semana consecutiva, com a projeção passando de 4,10% para 4,12%. A expectativa, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras, consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo Banco Central (BC).
Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,96% para 3,98% na última semana, marcando a segunda alta consecutiva no indicador. No próximo ano, a meta de inflação é de 3%, sendo considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o Banco Central já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e também no período de 12 meses até meados de 2025. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, especialmente das que recebem salários menores. Isso ocorre porque os preços dos produtos aumentam sem que os salários acompanhem esse crescimento.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado avançou de 2,19% para 2,20%. Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro caiu de 1,94% para 1,92%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e o seu indicador serve para medir a evolução da economia.
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 10,50% ao ano. Com isso, o mercado segue prevendo que não haverá mais reduções da taxa Selic no restante deste ano.
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