Movimento Circular, ABREE e Magalu convoca escolas públicas e particulares de São Paulo para o Mutirão do Eletrônico

Imagem: divulgação

O Magalu lançou, nesta quarta-feira, a segunda edição do Mutirão do Eletrônico, que desta vez acontecerá na capital paulista. O projeto convocou cerca de 200 escolas públicas e particulares da Zona Norte de São Paulo, abrangendo alunos do ensino fundamental e médio, além de escolas técnicas (ETECs). A iniciativa ocorre em parceria com o Movimento Circular, a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), a Diretoria de Ensino da região, vinculada à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, e o Centro Paula Souza, responsável pelas ETECs. O objetivo é unir educação, sustentabilidade e ação coletiva para promover o descarte e a destinação adequada de eletroeletrônicos em desuso, e que podem ser reciclados.

O evento de lançamento aconteceu na Arena Magalu, na Vila Guilherme, e contou com a presença de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da empresa, Ana Luiza Herzog, diretora de reputação e sustentabilidade do Magalu, Vinicius Saraceni e Marina Amorim, diretor e gestora de portfólio do Movimento Circular, respectivamente, além de educadores e estudantes das escolas convidadas. 

Desde 2021, o programa de logística reversa do Magalu já coletou e destinou para a reciclagem cerca de 113 toneladas de resíduos eletroeletrônicos. Hoje a companhia disponibiliza pontos de coleta desses materiais em todas as lojas físicas – cerca de 1245 em todo o país. 

“A circularidade é um tema muito importante para o nosso negócio e está no centro da estratégia de sustentabilidade. O Magalu é hoje um dos maiores vendedores de eletroeletrônicos do Brasil, e quer ser também o maior vetor de coleta e reciclagem desse tipo de resíduo”, afirma Herzog.

Em 2024, o Magalu decidiu apostar na parceria com escolas para alavancar o programa, e coletou mais de 30 toneladas de eletroeletrônicos em um mutirão realizado em Franca, interior de São Paulo, cidade onde a companhia nasceu. Na ocasião, cerca de 60 escolas se mobilizaram para a coleta. Agora, o objetivo é envolver educadores e estudantes de outras regiões.

“Esse tipo de mobilização ajuda as pessoas a se livrarem de produtos que já não usam mais e muitas vezes não sabem onde descartar corretamente”, diz Luiza Helena Trajano. “Quando professores e estudantes se engajam, tudo acontece. A escola tem o poder de envolver famílias, vizinhos e toda a comunidade para cuidar do nosso planeta”.

Como vai ser?

Para 2025, a iniciativa conta com o apoio do Movimento Circular no engajamento e na formação de professores e alunos em temas como economia circular, consumo consciente e reciclagem.

As escolas interessadas em participar têm até 14 de agosto para se cadastrar no projeto, e a coleta dos eletroeletrônicos acontecerá entre 15 e 30 de setembro. Antes disso, o Movimento Circular conduzirá uma etapa de capacitação dos professores, para que sejam agentes multiplicadores do tema dentro das escolas, e sensibilizem os estudantes. 

O objetivo é conscientizar toda a comunidade escolar para a coleta de equipamentos como celulares, tablets, fones de ouvido, cabos, carregadores e outros itens eletrônicos – tudo o que funciona à pilha, bateria ou que se liga na tomada.

“O Mutirão do Eletrônico é mais do que uma ação pontual: é uma oportunidade de educar para o futuro, gerar impacto positivo e engajar a comunidade escolar em práticas sustentáveis”, afirma Vinicius Saraceni. “Temos muito orgulho de fazer parte desse projeto.”

Após o encerramento da fase de arrecadação, os resíduos serão pesados e encaminhados pela ABREE às empresas recicladoras parceiras. Esses parceiros são responsáveis por separar os componentes e garantir a destinação ambientalmente adequada de cada material coletado.

Para Robson Esteves, presidente da ABREE, o propósito da entidade é fazer com que a logística reversa seja cada vez mais discutida na sociedade e incorporada à formação dos jovens. “Iniciativas como esta reforçam a importância do descarte ambientalmente correto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, promovendo um impacto positivo e despertando um engajamento coletivo em prol de práticas sustentáveis.”

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