A Nvidia (NVDA), líder global em chips de inteligência artificial (IA), anunciou nesta terça-feira (9) o lançamento de um novo processador de IA, o Rubin CPX, previsto para chegar ao mercado até o final do próximo ano. O novo chip é parte da próxima geração de arquitetura Rubin, sucessora da tecnologia Blackwell, e foi projetado para lidar com tarefas complexas, como a criação de vídeos e softwares.
A necessidade de um processador mais potente surge à medida que os sistemas de IA evoluem. A geração de vídeo, por exemplo, exige um processamento de até 1 milhão de “tokens” para uma hora de conteúdo, uma tarefa desafiadora para os chips atuais. Os tokens são as unidades de dados processadas pelos modelos de IA.
Para solucionar esse desafio, a Nvidia integrará várias etapas do processamento de dados — como decodificação, codificação e inferência — em seu novo chip. A empresa estima que um investimento de US$ 100 milhões nesses novos sistemas pode gerar cerca de US$ 5 bilhões em receita, demonstrando um foco crescente no retorno do investimento em hardware de IA.
A corrida para desenvolver os sistemas de IA mais sofisticados fez da Nvidia a empresa mais valiosa do mundo, comandando uma fatia dominante do mercado de chips de IA com seus processadores caros e de última geração.
A NVIDIA iniciou 2025 consolidando sua posição como líder em computação gráfica e inteligência artificial com uma série de lançamentos. A companhia apresentou avanços que vão desde GPUs para gamers até superchips voltados a aplicações corporativas e científicas de larga escala.
Na área de consumo, a grande aposta é a série GeForce RTX 50, baseada na arquitetura Blackwell. Os modelos, que vão da RTX 5060 até a poderosa RTX 5090, trazem ganhos expressivos de desempenho em ray tracing e inteligência artificial. A tecnologia DLSS 4, com geração múltipla de quadros por IA, pode multiplicar a performance em até oito vezes, oferecendo estabilidade e qualidade gráfica inéditas. A RTX 5090 chega ao mercado com 32 GB de memória GDDR7 e mais de 21 mil núcleos CUDA, enquanto a RTX 5080, já disponível também em serviços de nuvem como o GeForce Now, se posiciona como uma solução de alto desempenho acessível para jogadores e criadores de conteúdo.