O índice de referência do mercado acionário americano, o S&P 500 (.SPX), deverá encerrar o próximo ano (2026) em 7.500 pontos, segundo a projeção otimista de Dubravko Lakos-Bujas, chefe de estratégia de mercados globais do JP Morgan. O índice fechou o pregão de terça-feira em 6.765,89.
Se a meta de 7.500 for alcançada, representaria um ganho de 10,9% em relação ao valor atual do índice. A projeção do JP Morgan está em linha com a meta mediana de 7.490 para o final de 2026, conforme uma pesquisa recente da Reuters com estrategistas de ações.
Lakos-Bujas e sua equipe divulgaram a previsão na noite de terça-feira, baseando seu cenário em dois pilares principais: uma economia americana resiliente e um “superciclo” impulsionado pela Inteligência Artificial (IA).
A previsão do JP Morgan também incorpora a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) realize mais dois cortes nas taxas de juros, seguidos por uma pausa prolongada na política monetária.
Os estrategistas do banco observaram que, se o Fed decidir flexibilizar ainda mais sua política monetária, o S&P 500 poderia ultrapassar a marca de 8.000 pontos em 2026. “Os EUA estão destinados a continuar sendo o motor de crescimento mundial”, escreveram os analistas, reforçando o otimismo sobre o desempenho da economia.
Lakos-Bujas projeta um crescimento dos lucros do S&P 500 de 13% a 15% por, pelo menos, os próximos dois anos. Essa estimativa está ligeiramente acima da expectativa dos analistas compiladas pela LSEG, que preveem um crescimento dos lucros do índice de 14,3% em relação ao ano anterior até 2026. O JP Morgan justifica os múltiplos de avaliação atualmente elevados do mercado, apesar das “preocupações com a bolha da IA e as avaliações”.
*Com informações da Reuters







