Manter alta performance sem flertar com o burnout será um dos grandes desafios de 2025, especialmente em um mundo que valoriza resultados rápidos. A Síndrome de Burnout se classifica como a exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho que demandam muita competitividade e resultados constantes. Profissionais que atuam diretamente sob pressão e responsabilidades constantes podem ser muito afetados por esse desgaste.
De acordo com dados da Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), o burnout é uma doença ocupacional reconhecida e classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Quase 30% da população mundial é acometida por essa condição, sendo o Brasil o segundo país com mais casos diagnosticados.
A psicóloga Jacqueline Sampaio, fundadora da Clínica JS Mental Health, alerta: “No Brasil, a cultura de prevenção contra o estresse crônico ainda é pouco incentivada. Muitas pessoas buscam ajuda apenas quando já estão em um estágio avançado de esgotamento, afetando produtividade, saúde e bem-estar.”
Segundo Jacqueline, o segredo para evitar o burnout está no equilíbrio entre produtividade e práticas que promovam o bem-estar físico e emocional. “Performar em alto nível exige mais do que esforço; exige respeito pelas nossas necessidades emocionais e físicas. Sem isso, corremos o risco de sermos engolidos pela exaustão”, explica a psicóloga, que já impactou positivamente a vida de centenas de pessoas em mais de 15 países.
Com uma abordagem inovadora, Jacqueline combina a ciência da psicologia com uma metodologia personalizada, oferecendo soluções práticas, eficazes e sustentáveis. Ao alinhar o desenvolvimento do autoconhecimento à superação de barreiras internas, Jacqueline vem obtendo ótimos resultados transformando não apenas carreiras, mas vidas.
Para quem deseja alcançar alto desempenho em 2025 sem comprometer sua saúde mental, Jacqueline apresenta três estratégias práticas, capazes de te ajudar a evitar a armadilha do burnout:
1. Desacelere para avançar mais rápido:
Performar em alto nível não significa se tornar uma “máquina de fazer”. Parar é estratégico. Crie intencionalmente momentos de pausa no meio do caos. Sem pausas estratégicas, a fadiga cognitiva se acumula, reduzindo sua capacidade de atenção e criatividade, o que pode levar à estagnação e ao esgotamento.
2. Desafie o “auto-sabotador que quer te salvar”:
Aquela voz interna que insiste em dizer “só mais isso e depois eu descanso” não é sua aliada, é um mecanismo de autoproteção mal calibrado. Essa voz geralmente é impulsionada por crenças distorcidas sobre produtividade, como a ideia de que “descansar com tarefas pendentes é preguiça” ou que “o sucesso exige sacrifício constante”. Na realidade, ela é o medo disfarçado de produtividade e acaba te conduzindo diretamente ao burnout.
3. Estabeleça limites claros
Definir horários fixos para começar e terminar o trabalho é essencial para evitar que ele invada sua vida pessoal. Ao estabelecer um horário para iniciar o expediente, você sinaliza ao cérebro que é hora de focar, criando uma rotina mental produtiva desde o início. Já delimitar o fim do dia marca um momento de fechamento, protegendo seu tempo pessoal e permitindo que você se dedique a outras áreas da sua vida. Sem esses limites, você corre o risco de viver para trabalhar, em vez de trabalhar para viver.