Pesquisa aponta crescimento de 5% no faturamento da Black Friday em São Paulo

Estado deve movimentar mais de R$ 2,91 bilhões na economia; e-commerce e eletrônicos destacam-se como principais atrativos para os consumidores

Imagem: gonghuimin468

A Black Friday, data esperada e conhecida pelos consumidores como uma das principais oportunidades do ano para adquirir produtos a preços reduzidos, já traz boas perspectivas para o varejo paulista em 2024. Neste ano, o comércio no estado de São Paulo tem a expectativa de movimentar cerca de R$2,91 bilhões, um crescimento de aproximadamente 5% em relação ao ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP).

Conforme aponta a pesquisa, cerca de 42,9% dos lojistas acreditam que o volume de vendas deste ano será superior ao de 2023, com um incremento projetado em torno de 5%. Segundo Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP, a Black Friday continua a ser um momento decisivo para o varejo: “A data já se consolidou como uma oportunidade de recuperação para o comércio. Apesar da inflação e das novas taxas sobre compras digitais, há uma expectativa de crescimento que deve mobilizar o setor”, comenta.

Além disso, a pesquisa indica que o e-commerce será o principal canal de vendas, com 64,3% dos lojistas apostando nas plataformas digitais para concentrar o volume de transações. Em segundo lugar, o comércio de rua deve responder por 25% das vendas, enquanto apenas 10% dos comerciantes acreditam que os shoppings terão maior movimentação durante a data. 

Entre os produtos mais esperados, os eletrônicos lideram as preferências dos lojistas, com 57% acreditando que celulares, computadores e eletrodomésticos serão os itens mais procurados. Em seguida, o setor de vestuário representa 42,9% das expectativas de vendas.

Apesar do otimismo, os lojistas mantêm uma visão cautelosa sobre o ticket médio de consumo. A pesquisa indica que 42% dos comerciantes esperam uma média de gastos inferior a R$200, enquanto 35% acreditam em um valor entre R$250 e R$450. O cenário reflete a preocupação com o impacto da inflação e das novas taxas sobre compras online, fatores que, para 89% dos lojistas, podem influenciar negativamente o poder de compra dos consumidores.

“Mesmo com os desafios impostos pelo cenário econômico, o setor precisa estar preparado para oferecer uma experiência de compra que incentive o consumo. Isso inclui promoções atrativas e um bom atendimento, especialmente nas vendas online”, finaliza Maurício.

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