A Brava Energia (BRAV3) registrou um novo recorde de produção diária em agosto, com uma média de 92.372 barris de óleo equivalente (boe). O volume representa um aumento de 1,6% em relação a julho e é o segundo mês consecutivo em que a empresa renova sua máxima de produção. Os dados preliminares foram divulgados pela petroleira nesta terça-feira.
A empresa destacou que o crescimento foi impulsionado pelo desempenho recorde do campo de Atlanta, que alcançou seu maior nível de produção desde o início de suas operações.
Apesar do resultado positivo, a produção no campo de Papa-Terra sofreu uma redução programada na primeira quinzena de agosto. A pausa ocorreu para ajustes na operação de offloading (transferência de carga), o que impactou pontualmente a média mensal.
“Foram realizados ajustes na operação de offloading nesse período, reduzindo de forma pontual a média de produção. A produção foi normalizada após a conclusão da intervenção, voltando para os níveis observados em julho”, diz o comunicado. O onshore (em terra) corresponde a 34,9 mil boe/d da produção total bruta no período, enquanto o offshore (no mar) representa 57,5 mil boe/d.
Após a divulgação dos resultados da Brava Energia, o Itaú BBA publicou um novo relatório avaliando positivamente o desempenho da companhia em agosto. Os analistas da casa de investimentos destacaram que o crescimento da produção, que atingiu um novo recorde, foi impulsionado pelo campo de Atlanta.
Segundo o relatório, as reconexões realizadas no final de julho no campo de Atlanta foram cruciais para compensar os ajustes programados no campo de Papa-Terra.
O BBA pondera, no entanto, que parte do desempenho positivo pode já ter sido precificado pelo mercado. “Parte desse desempenho positivo pode ter sido antecipado pelos investidores, já que os dados diários de produção dos ativos offshore estão disponíveis no site da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)”, apontou o documento.