Remédios para obesidade aumentam receitas das companhias

Papéis do Amgen disparam após CEO revelar progresso em novo remédio para obesidade

A Novo Nordisk, farmacêutica dinamarquesa fabricante do Ozempic, apresentou seu balanço na sexta-feita. A empresa gerou mais de 9,38 milhões de coroas dinamarquesas (equivalente a US$ 1,4 bilhão), e a administração afirmou que, apesar da leve queda nos preços, o aumento das vendas compensou a redução na receita.

As ações da Novo Nordisk A/S caíram após comentários de um concorrente dos EUA sobre um medicamento experimental para obesidade gerarem preocupações sobre potencial nova concorrência nesse campo em rápido crescimento.

As ações empresa caíram até 5,3% depois que o CEO da Amgen Inc. disse estar “muito encorajado” pelos resultados iniciais de um estudo. As ações da Amgen subiram 14% nas negociações pré-mercado na sexta-feira, após os comentários de Robert Bradway, em uma teleconferência pós-divulgação de resultados.

O êxito dos remédios para emagrecimento desencadeou uma verdadeira febre do ouro na indústria, com a categoria de tratamentos conhecida como GLP-1s prevista para se tornar um dos maiores triunfos comerciais da história.

Diversas empresas farmacêuticas estão buscando ingressar nesse setor devido à demanda crescente. No ano passado, a AstraZeneca Plc anunciou que um comprimido para perda de peso, em desenvolvimento em parceria com a Eccogene da China, poderia ter um custo inferior às injeções oferecidas por concorrentes como Novo e Eli Lilly.

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