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Home Economia

Ruptura nos supermercados recua e atinge 11,9% em setembro

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
28/10/2025
em Economia
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O Índice de Ruptura da Neogrid, que mede a falta de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, caiu para 11,9% em setembro – queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) em relação a agosto. O resultado indica melhora no abastecimento do varejo alimentar, com destaque para a recomposição de estoques em itens básicos da cesta do consumidor. Entre as categorias acompanhadas, arroz, feijão, café, azeite e ovos apresentaram redução na falta de produtos, enquanto a cerveja foi a única a registrar aumento na indisponibilidade durante o período.

“O índice em setembro reflete um ajuste positivo no abastecimento após meses de instabilidade, embora o cenário econômico ainda apresente pressão de custos e inflação, o que impacta preços e margens no varejo”, avalia Robson Munhoz, Chief Relationship Strategist da Neogrid. “Apesar da queda na ruptura e de uma leve recuperação nas vendas, com o orçamento das famílias mais apertado, temos observado consumidores buscando mais pontos de venda e substituindo marcas por produtos mais baratos que entregam o mesmo resultado.” Comportamento refletido na última pesquisa da Neogrid e Opinion Box (Consumo em Tempos de Inflação e Repriorização, 2025), que mostra que 82% dos entrevistados substituíram produtos por opções mais baratas – decisão motivada principalmente pela necessidade de economizar, pela dificuldade em adquirir marcas preferidas e pela resistência em pagar valores acima do usual.

A queda mais acentuada na ruptura foi observada na categoria de ovos, que recuou 2,6 pontos percentuais (p.p.), passando de 23,0% para 20,4% em setembro. Apesar da ampliação da oferta, que melhorou a disponibilidade nas gôndolas, os preços subiram em todas as embalagens, com a caixa de 24 unidades, por exemplo, variando de R$ 16,91 para R$ 17,73.

O feijão também teve uma redução expressiva na ausência de estoque, caindo 2,0 p.p. (de 8,4% para 6,4%). A melhora na disponibilidade, porém, não impediu o aumento nos preços de todas as variedades analisadas, como o feijão carioca (de R$ 6,71 para R$ 6,92) e o preto (de R$ 5,92 para R$ 6,00).

O arroz viu sua indisponibilidade recuar 1,8 p.p., de 8,9% para 7,1%. A queda foi acompanhada por uma leve alta nos preços médios: o arroz branco subiu de R$ 5,37 para R$ 5,63. Da mesma forma, o café registrou melhora de 1,7 p.p. na ruptura (de 9,6% para 7,9%), mas com alta nos preços do pó (de R$ 80,52 para R$ 85,92) e em grãos. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) alerta que novos reajustes de 10% a 15% são esperados a partir de outubro, pressionados pela valorização na Bolsa de Nova York e por uma tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a commodity.

Completando o quadro de melhora, o azeite reduziu sua ruptura em 1,0 p.p. (de 9,7% para 8,7%), embora os preços do azeite extravirgem tenham continuado a subir, variando de R$ 90,60 para R$ 96,65.

Em contraste com as demais categorias, a cerveja apresentou um aumento de 0,7 p.p. na ruptura, passando de 12,1% para 12,8%. Este é o único produto analisado a registrar maior indisponibilidade no período.

O cenário reflete um contexto produtivo desafiador: dados do IBGE apontam uma queda de 11% na produção de bebidas alcoólicas em agosto, reacendendo a preocupação com o volume das cervejarias no terceiro trimestre. Além disso, as baixas temperaturas no Sul e Sudeste, principais mercados consumidores, reduziram o ritmo de consumo, levando grandes grupos a ajustar seus estoques visando a alta temporada de fim de ano.

Junto à indisponibilidade, todas as versões de cerveja ficaram mais caras. O aumento de preços foi generalizado: a cerveja artesanal variou de R$ 19,93 para R$ 21,63, enquanto a clara saiu de R$ 13,56 para R$ 14,68.

O aumento da demanda, por sua vez, pode estar sendo impulsionado pela chamada “crise do metanol”, que afetou a confiança em destilados. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) relata que bares e restaurantes em São Paulo e Belo Horizonte observaram uma queda nas vendas de drinques e um incremento no consumo de cerveja, vista pelo público como uma alternativa mais segura.

Tags: AlimentosEconomiaMercadoNegóciosRuptura
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