São Paulo registra superávit de R$ 150 bilhões e lidera exportação agropecuária 

Dados apresentados pela secretaria estadual mostram protagonismo do açúcar e carne

O agronegócio do estado de São Paulo alcançou novos patamares históricos em 2024, destacando-se pelo recorde no valor das exportações e no saldo da balança comercial. O setor exportou um total de R$ 184,7 bilhões, representando um aumento de 6,8% em comparação com o ano anterior.

Já as importações totalizaram R$ 34 bilhões, incremento de 11,9%. Com isso, o superávit da balança comercial do agronegócio paulista atingiu R$ 150 bilhões, um crescimento de 5,8% em relação a 2023.

Os dados são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), e apontam que as exportações do agronegócio representaram 43,2% do total exportado pelo estado.

“Estamos vendo um desempenho fantástico do agro paulista no consolidado de 2024, que foi um ano marcado por desafios climáticos e instabilidade na geopolítica internacional. A agropecuária de São Paulo representa mais de 40% de tudo que o estado exporta, e quase 20% do que o agro do Brasil embarca para o exterior, isso sem perder a sua vocação agrícola nas culturas alimentares (arroz, mandioca, feijão etc) e sem deixar de investir em suas culturas tradicionais, como o café”, comenta o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Guilherme Piai.

Os cinco principais grupos de produtos responderam por 78,9% das exportações setoriais paulistas. O grupo de café, tradicionalmente relevante nas exportações do estado, ocupou a sexta posição, com um total de R$ 7,71 bilhão em vendas, das quais 71% corresponderam ao café verde e 24,8% ao café solúvel.

No ano de 2024, comparado ao ano anterior, foram registradas variações significativas nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista. Houve crescimento nos grupos de café (+42,9%), sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e complexo sucroalcooleiro (+11,6%). Essas variações nas receitas do comércio exterior refletem a combinação das oscilações de preços e volumes exportados.

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