Um ano após a fusão global entre a irlandesa Smurfit Kappa e a americana Westrock, que deu origem à Smurfit Westrock, a maior empresa listada do mundo no setor de embalagens sustentáveis, com receita global combinada de US$ 31 bilhões em 2024, os benefícios no Brasil já são comprovados. A companhia já direcionou US$ 150 milhões no país, investimentos que reforçam o compromisso com a modernização industrial e o avanço tecnológico, alinhando crescimento a práticas sustentáveis.
Parte significativa desse montante, US$ 31 milhões, foi destinada à modernização da planta de Três Barras (SC), uma das mais estratégicas da operação latino-americana, produtora de papel kraftliner. Dentre os projetos previstos está a ampliação da planta de caustificação, responsável pela recuperação dos produtos usados no cozimento da madeira, o que deve resultar em um crescimento de 6% a 10% na produção da fábrica até 2027.
“A fusão fortaleceu nossa capacidade de entregar valor em toda a cadeia, com foco em inovação, sustentabilidade e eficiência. No Brasil, estamos aplicando tecnologia, digitalização e inteligência artificial para tornar nossa produção ainda mais orientada por valor e propósito, com soluções que geram impacto real para os nossos clientes e para o planeta”, afirma Manuel Alcalá, CEO da Smurfit Westrock Brasil.
“Nossa ambição é acelerar iniciativas de descarbonização, ampliar a digitalização e contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde estamos presentes. Somos uma empresa que combina escala global com atuação local responsável”, complementou Alcalá.
A atuação da Smurfit Westrock no país é orientada por práticas que valorizam o reaproveitamento de materiais, o uso responsável de recursos naturais e a redução do impacto ambiental ao longo de todo o ciclo produtivo. O Brasil concentra 9 unidades de conversão, 6 máquinas de papel e mais de 54 mil hectares de florestas próprias, sendo 43% destinadas à preservação ambiental. Integrando recursos florestais e logísticos, o parque fabril brasileiro desempenha papel central na produção de soluções de embalagem com fibras virgens e recicladas, contribuindo diretamente para a economia circular.
A operação brasileira conta com cerca de 4 mil colaboradores e um time de designers especializados, conectados com as plataformas globais de inovação da companhia. Esses profissionais atuam em cocriação com clientes para atender suas necessidades, trazendo para o Brasil as tendências mais avançadas em design de embalagens e contribuindo para o desenvolvimento ágil de soluções inteligentes, sustentáveis e alinhadas às exigências dos mercados internacionais.
A empresa destinou, neste primeiro ano de fusão, R$ 6 milhões para iniciativas de impacto social e recebeu também um aporte de mais R$ 1,7 milhão por meio da Fundação Smurfit Westrock. Dentre os destaques, está o aporte ao PEC – Pirapetinga Esporte Clube, de inclusão social de crianças por meio do esporte. Além disso, houve a realização de uma campanha do agasalho que, por meio de um processo de logística reversa de mais de 3 toneladas de uniformes antigos encaminhadas para beneficiamento de resíduos têxteis junto a um parceiro, transformando o material em 1.000 cobertores distribuídos em nove comunidades de várias regiões do país.
Na América Latina, a empresa opera em 13 países com 40 unidades produtivas e duas operações florestais, abrangendo mais de 120 mil hectares de plantações comerciais e florestas naturais. O foco regional está na entrega de soluções sustentáveis e de alta performance para setores como alimentos, bebidas, farmacêutico, cuidados pessoais e bens de consumo.
Com a fusão, a Smurfit Westrock se tornou líder global de embalagens sustentáveis, registrando um lucro líquido de US$ 382 milhões e EBITDA Ajustado de US$ 1,252 bilhão no primeiro trimestre de 2025. Investiu cerca de US$ 8,8 milhões em 180 projetos comunitários em 29 países, com mais de 12.400 colaboradores envolvidos. Além disso, emitiu US$ 2 bilhões em green bonds, com base em novo Green Finance Framework da empresa.