• Cadastre-se
  • Colunistas
  • Contato
  • Home
  • Política de privacidade
segunda-feira, 9 junho, 2025
Business Moment
  • Assine nossa newsletter
  • Login
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
  • Economia
  • Empresas
  • Carreira
  • Startups
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Agronegócio
Sem resultados
Ver todos resultados
Business Moment
Sem resultados
Ver todos resultados
Home Economia

Tarifa de energia elétrica sobe 45% acima da inflação em 15 anos

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
09/06/2025
em Economia
A A
Tarifa de energia elétrica sobe 45% acima da inflação em 15 anos

LEIA TAMBÉM

Poupança volta ao azul em maio com captação líquida de R$ 336,9 milhões

Governo Lula vê na agropecuária chave para acelerar economia em 2025

Entre 2010 e 2024, as tarifas de energia elétrica acumularam aumento de 177%, passando de R$ 112/MWh em 2010 para R$ 310/MWh em 2024. Essa elevação foi 45% superior ao índice oficial de inflação do período – no mesmo horizonte o IPCA cresceu 122%.

De outro lado, os consumidores livres, que podem escolher o fornecedor e características do fornecimento, como preço, prazo e fontes,  perceberam um aumento bem inferior. O preço de longo prazo no mercado livre de energia registrou variação de 44% entre 2010 e 2024, tendo aumentado de R$ 102/MWh em 2010 para R$ 147/MWh em 2024 – variação 64% inferior ao IPCA no mesmo período.

Os dados fazem parte de estudo elaborado pela Abraceel que compara a evolução da tarifa elétrica praticada no mercado regulado de energia elétrica, que atende mais de 99,9% dos consumidores, principalmente residências e pequenos negócios, e o preço praticado no mercado livre, que registra atualmente uma nova fase de crescimento, beneficiado por mudanças regulatórias recentes, que ampliaram a possibilidade de acesso à liberdade para milhares, mas que atende ainda apenas 0,07% do total de consumidores brasileiros de energia – majoritariamente empresas de médio e grande porte.

O estudo também analisou a evolução dos indicadores em um histórico mais longevo, desde 2003. Nesse período, houve elevação de 269% na tarifa residencial, de 218% no IPCA e de 90% no preço da energia no mercado livre.

Segundo a Abraceel, há razões que explicam porque a tarifa elétrica no mercado regulado é mais cara, sendo os principais a indexação de longo prazo, reservas de mercado que obrigam a contratação de energia de determinadas fontes, decisões políticas sobre o custo da energia ou expansão da geração, mas também riscos indevidamente alocados ao consumidor, como o risco hidrológico.

Para Rodrigo Ferreira, Presidente-Executivo da Abraceel, a indexação de longo prazo é um dos fatores determinantes que torna a energia mais cara no mercado regulado em comparação aos preços praticados no mercado livre. Para Ferreira, a contratação de energia elétrica indexada à inflação por 30 anos torna-se um peso para o consumidor.

A energia das hidrelétricas estruturantes do Rio Madeira, por exemplo, ajuda a dar evidência a esse fato. Isso porque, na época em que essa energia foi contratada, os valores resultantes dos leilões foram baixos. No entanto, com a atualização inflacionária no período, essas tarifas já custam mais que o preço praticado no mercado livre de energia.

O mesmo argumento serve para a energia proveniente de Itaipu, cujos investimentos já foram amortizados e o consumidor deveria ser beneficiado com redução mais acentuada dos preços dessa energia. “Se houvesse apenas o mercado livre de energia, não haveria outra possibilidade a não ser Itaipu oferecer energia mais competitiva. Mas, como existe o mercado regulado, a tarifa de Itaipu incorpora gastos socioambientais e governamentais alheios aos custos da usina, já que essa energia será comprada compulsoriamente pelos consumidores regulados”.

A Abraceel analisou a média ponderada das Tarifas de Energia publicadas pela Aneel, acrescidas das bandeiras tarifárias vigentes a cada ano, as quais são destinadas a cobrir custos de compra de energia e de Encargos de Serviço do Sistema (ESS). Em seguida, comparou essas tarifas com os preços do mercado livre, onde foram utilizadas as curvas de longo prazo apuradas pela Andrade&Canellas e Dcide, acrescidas anualmente dos encargos que são arcados diretamente pelos consumidores livres na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, como os ESS, Encargos de Energia de Reserva (EER) e de Reserva de Capacidade (ERCAP), que também estão incluídos na Tarifa de Energia do ambiente regulado.

Tags: EconomiaEnergia elétricaInflaçãoMercadoNegócios
Anterior

Cresol gera R$ 2,6 bilhões em benefícios a mais de 1 milhão de cooperados

Próximo

Nespresso reforça compromisso com o futuro do café em novo relatório de sustentabilidade

João Pedro Camargo Corenciuc

João Pedro Camargo Corenciuc

Formação acadêmica Jornalismo Universidade Presbiteriana Mackenzie

Leia também

Poupança Brasileira Registra Primeira Captação Líquida Positiva em 2025, Aponta Banco Central
Economia

Poupança volta ao azul em maio com captação líquida de R$ 336,9 milhões

por João Pedro Camargo Corenciuc

A caderneta de poupança encerrou o mês de maio com uma captação líquida positiva de R$ 336,868 milhões, revertendo a...

Leia maisDetails
Lula Contesta Previsões e Aposta em Crescimento Econômico do Brasil Acima de 2024 Impulsionado pela Agricultura

Governo Lula vê na agropecuária chave para acelerar economia em 2025

Haddad Cede à Pressão do Congresso e Anuncia Acordo Tributário com Foco em Bets e Sistema Financeiro

Governo oficializa frentes para reduzir o impacto das mudanças no IOF

Em maio, Sudeste apresenta a maior redução do país no preço do etanol, aponta Edenred Ticket Log

Sudeste apresenta a maior redução do país no preço do etanol

Governo federal estuda pacote no setor de petróleo e gás para gerar R$ 35 bilhões em receita até 2026

Governo estuda pacote de R$ 35 bilhões no setor de petróleo

Criação de vagas no setor privado dos EUA fica abaixo do esperado em maio, aponta relatório da ADP

Setor privado dos EUA adiciona 37 mil empregos em maio, abaixo das projeções

Próximo
Nespresso reforça compromisso com o futuro do café em novo relatório global de sustentabilidade "The Positive Cup 2024"

Nespresso reforça compromisso com o futuro do café em novo relatório de sustentabilidade

Subsea7 celebra início da produção do projeto Mero 4 para a Petrobras

Subsea7 celebra início da produção do projeto Mero 4 para a Petrobras

Business Moment

© 2025 Business Moment.

  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
  • Colunistas
  • Contato
  • Mapa do Site
  • Política de Privacidade
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Bem-vindo!

Acesse sua conta

Esqueceu a senha?

Recuperar senha

Digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Principal
  • Agronegócio
  • Carreira
  • Liderança Inspiradora
  • Economia
  • Empresas
  • Governança
  • Meio Ambiente
  • Mercado
  • Startups
  • Fale Conosco

© 2023 Business Moment.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nosso Política de Privacidade.