Governador do Amazonas quer cobrar Amazon por uso do nome

Governador afirmou que fará questionamento à empresa em reunião na COP28.

Reprodução/G1

A afirmação do governador do Amazonas, Wilson Lima (União), de que vai discutir o uso do nome de seu estado pela marca Amazonas durante sua participação na COP 28, em Dubai, gerou memes na internet. Lima expressou a ideia de discutir o uso do nome de seu estado pela empresa Amazon, indicando que a gigante americana deveria compensar financeiramente pelo uso da palavra em inglês, que, quando traduzida para o português, representa o estado amazônico.

Internautas ridicularizaram a fala do Governador e diversos posts viralizaram nas redes socias. O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) foi um dos que comentou o caso em suas redes sociais, chamando o governador de bolsonarista e falando que ele “entrou duas vezes na fila da burrice”.

O encontro destacado por Wilson Lima está agendado para o dia 5 de dezembro, como parte da programação da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Nessa ocasião, reuniram-se todos os representantes da Amazônia Legal, juntamente com os diretores da Amazon, para discutir possíveis parcerias entre o governo e o setor privado.

O objetivo principal é fortalecer o compromisso dos países desenvolvidos e das empresas no financiamento de uma agenda mais sustentável. Vale ressaltar que esta iniciativa visa enfatizar a responsabilidade conjunta na busca por práticas que promovam a preservação ambiental.

Esta não é a primeira vez que o governador do Amazonas cobra a empresa liderada por Jeff Bezos. Em março de 2022, durante o evento GCF Task Force, Lima destacou que a Amazon “utiliza o nome Amazônia sem efetuar qualquer pagamento devido”.

Em nota, a assessoria do Governo do Amazonas disse que “governador Wilson Lima, ao se referir à empresa Amazon e o uso comercial do nome da maior floresta tropical do planeta, tem como principal objetivo chamar a atenção das grandes corporações, investidores e governos de países ricos para a necessidade do mundo discutir seriamente a preservação da Amazônia.”

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