O Homem da civilização industrial e suas poli crises

Nível de gravidade inigualado até hoje, com uma explosão demográfica em uma velocidade acelerada e num ritmo incontrolável, dilapidando recursos não renováveis e os renováveis em uma velocidade maior do que sua capacidade de regeneração.

O impacto das atividades antrópicas, com essa superexploração de recursos, traz como consequências, o desaparecimento de habitats essenciais à fauna e à flora, levando à extinção de espécies, a erosão do solo fértil, aumentando o preço dos produtos agrícolas, menos sumidouro de carbono, mais poluição do ar, aumento do desconforto térmico e de eventos climáticos extremos e cada vez mais catastróficos.

O desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agro pastoreio e a biopirataria representam alguns dos principais problemas ambientais enfrentados pelo bioma amazônico, que corroboram com o aquecimento global.

Mas, eis alguns obstáculos:

Enfim, “a maioria das pessoas, sobretudo aquelas que não estudaram ciências biológicas, manifesta muito frequentemente uma tendência de situar o Homem em confronto com a natureza, ou mesmo, em oposição a ela. O erro de tal posicionamento antropocêntrico, é que o Homem não se admite, simplesmente, como parte integrante da natureza. O Homem tornar-se-á vítima da natureza à medida que desejar ser o seu rei!” Jean Friedel, cientista e filósofo francês, em 1921

Amanhã, dia 25 de fevereiro até dia 27, a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade – suspensa por falta de quórum nas primeiras horas de 2 de novembro de 2024 em Cali, Colômbia – será retomada em Roma, Itália, na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com a missão de mobilizar recursos financeiros para a biodiversidade e da estrutura do monitoramento das metas do Kunming – Montreal Global Biodiversity Framework (KMGBF).

Não precisamos de mais do mesmo. Precisamos de mais ações. Afinal, na corrida contra o tempo, nós já estamos atrasados.

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