Rachel Maia, presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, afirma que Brasil tem potencial de protagonista após COP28

País agora precisa lidar com a cobrança na próxima COP, que será em Belém

A executiva Rachel Maia, atual presidente do Conselho do Pacto Global da ONU no Brasil, cedeu recentemente uma entrevista para a IstoÉ Dinheiro, em que afirmou que o país “precisa assumir o papel de protagonista”. A declaração vem pouco tempo depois do encerramento da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que ocorreu em Dubai, nos Emirados Árabes

Eu vi uma COP plural. Eu gostei muito. Vi o setor privado tentando entender as questões climáticas. O Brasil apresentou a maior delegação da conferência, com mais de 3 mil pessoas de diversos segmentos, tanto do setor público quanto do privado. Isso é um sinal de que estamos muito abertos a conhecimentos e nos preparando para a COP30, e me mostrou que a gente precisa assumir o papel de protagonista. Não ter a síndrome do que os outros fazem por nós. E para sermos protagonistas precisamos entender do que estamos falando”, afirma Rachel.

A próxima edição da COP – a COP30 -, será em Belém, capital do Pará. Um dos temas mais importantes levantados durante a conferência deste ano nos Emirados Árabes foi a extinção do uso de combustíveis fósseis. Em documento final, acordado entre os presentes, foi mencionado pela primeira vez uma solução para a redução do poluente. 

A COP é um evento da agenda da sustentabilidade, para que a gente possa mitigar os efeitos do aquecimento global. E falar sobre combustível fóssil é um desafio. Essa COP28 deu uma mensagem importante, que foi o compromisso de redução do uso desses combustíveis por um processo de transição. Mas a cobrança será na COP30, no Brasil”, diz a presidente do conselho.

Fonte: IstoÉ Dinheiro.

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