TikTok processa os EUA para bloquear lei que proíbe a plataforma

Joe Biden assinou um projeto de lei que pode levar à proibição nacional do TikTok

LONDON, ENGLAND - FEBRUARY 28: In this photo illustration, a TikTok logo is displayed on an iPhone on February 28, 2023 in London, England. This week, the US government and European Union's parliament have announced bans on installing the popular social media app on staff devices. (Photo by Dan Kitwood/Getty Images)

O TikTok e sua empresa controladora chinesa, a ByteDance, estão processando os Estados Unidos devido a uma lei que exigiria a venda do popular aplicativo de compartilhamento de vídeos, a menos que fosse adquirido por outra empresa.

As empresas argumentam que essa lei viola a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que protege a liberdade de expressão. Este caso destaca as tensões e disputas em curso entre o TikTok e o governo dos EUA sobre questões de segurança e privacidade de dados.

Os controladores da Rede social afirmam que a lei, assinada pelo presidente Joe Biden como parte de um pacote de ajuda externa de US$ 95 bilhões, é claramente inconstitucional. Os patrocinadores da Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicações Controladas por Adversários Estrangeiros estão tentando retratar a lei não como uma proibição, mas como uma regulamentação da propriedade do TikTok.

“Pela primeira vez na história, o Congresso promulgou uma lei que sujeita uma única plataforma de discurso nomeada a uma proibição nacional permanente e proíbe todos os americanos de participarem numa comunidade online única com mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo”, disse a ByteDance em seu processo.

A lei exige que a controladora da TikTok, ByteDance, venda a plataforma dentro de nove meses. Caso a venda já esteja em andamento, a empresa terá mais três meses para concluir o negócio. A ByteDance disse que “não tem nenhum plano para vender o TikTok”. Mas mesmo que quisesse desinvestir, a empresa teria de obter a aprovação de Pequim, que anteriormente se opôs à venda forçada da plataforma e desta vez sinalizou a sua oposição.

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